O silêncio do olhar...
Poema sobre os meus olhos, os da minha mãe e os da professora O que dizem os meus olhos,
Quando me olho ao espelho
E eles ficam com receio
De se dividirem ao meio?
O que dizem os teus olhos,
Quando vais dar um passeio
E eles ficam com receio
Dos teus sapatos vermelhos?
O que dizem os seus olhos,
Quando abre a porta
Da sala de aula e vê
Alunos barulhentos?
Rafael Vigo, 9.º A
Poema para a minha Mãe
A primeira vez que vi o teu olhar, Até me custava respirar. Os teus olhos estavam a brilhar Como a luz do luar. Tinhas orgulho nos olhos E sorriso na cara E eu tinha a certeza De que esta relação era rara. Os teus olhos verdes, Como o musgo das paredes, Iluminarão a minha vida, Até à tua partida.
Matilde Moreira, 9.º C
Poema para a minha Mãe
Um olho transmite amor, O outro felicidade, E os dois demonstram Carinho e amizade. Poderiam ser castanhos, Verdes ou azuis, O que importa é Que são melhores do que os outros. Dedico este poema Aos olhos da minha Mãe Que me criou com aqueles olhos Que reluzem na minha vida.
Leonardo Monteiro, 9.º B
Poema para o meu Pai
Que dizem seus olhos mansos,
Cansados do cansaço dos seus dias,
Repletos de aventuras e desventuras,
Esses teus olhos cheios de melodias?
Olho para eles e vejo um herói,
Que não precisa de saber voar,
Nem mesmo de uma capa,
Apenas precisa do seu olhar.
Desde que te conheço,
É assim e sempre será,
Pois um pai como tu,
No mundo, não há.
Beatriz Teixeira, 9.º C
Poema para o meu Pai
Os teus olhos são castanhos, Castanhos como as folhas da primavera, Da primavera calorosa e sincera. Os teus olhos fazem-me perder, Perder em mil pensamentos, Pensamentos de bons momentos. Os teus olhos trazem conforto, Neles, sinto-me segura,
Sem qualquer tipo de amargura.
Carolina Fernandes, 9.º C
Poema para a minha Avó
Os meus olhos refletem
A saudade que tenho de ti,
O vazio que transporto dentro de mim.
É isso que dizem os meus olhos.
Cada lágrima derramada
Tem o seu significado
E esse significado és tu.
É isso que dizem os meus olhos.
A vontade de seguir em frente
É muito presente,
Mas algo me agarra a ti.
É isso que dizem os meus olhos.
Não é felicidade nem tristeza,
Não é raiva nem leveza,
É pura saudade, Mas também sei que estás melhor aí.
Andresa Ferreira, 9.º A
Poema para a minha Avó
Os teus olhos
São uma luz que ilumina
O meu singelo dia a dia;
Perto deles,
Sinto alegria!
Os teus olhos
São como duas gotas do mar;
Se penso neles,
Fico perdida a sonhar.
Os teus olhos
São o espelho da tua alma;
Quando olho para eles,
Transmitem-me calma!
Beatriz Gomes, 9.º A
Poema para a minha Avó
Não consigo entender
O que os teus olhos querem dizer,
Não consigo decifrar
O enigma que estás a guardar.
Sinto que me estou a perder,
A ficar sem saber o que fazer,
Uma resposta queria encontrar,
Nesse teu profundo olhar.
Eu queria muito saber
Que mais há para ver,
Pois o que trazes no teu olhar
É um mistério que quero desvendar.
Rita Ferreira, 9.º C
Poema para a minha Irmã
Os teus olhos são o meu luar Que me ilumina e brilha, sem parar, Me conduz e guia até ao universo, Sem nunca duvidar do teu olhar. Olhos como diamantes Que se cruzam distantes, Por entre as estrelas no céu E o amor daqui em diante. Olhos estes que não julgam, Apenas veem os factos, Verdades que não se misturam Entre mentiras e contra-factos.
Alexis Anjos, 9.º C
Poema para a minha Irmã
Nos teus olhos, Eu vejo felicidade, Numa estrada de amizade E nos teus sonhos. Por eles, vejo uma aventura, Numa estrada de amargura, Em que o final É num caminho de cristal. Os cristais são as lágrimas Que os teus olhos Guardam em baús trancados, Com a tua história escrita entre páginas.
Andreia Vale, 9.º C
Poema para o meu Amor
Nos teus olhos, eu vejo paixão, Mas, quando te sentes sozinha, Vejo tristeza e solidão E precisas da minha mãozinha. Esta luz que queima o meu olhar Faz-me conhecer melhor quem és; Ainda bem que acabei por te encontrar, Pois preciso de saber se sou a pessoa que vês. Quando os teus olhos me tocaram, Senti um aperto no coração E, de tanta desilusão, Meus sentimentos se curaram. Foi quando decidi que esta ia ser
Uma grande paixão.
Tiago Carneiro, 9.º A
Poema para uma pessoa muito especial
São lindos como o oceano, Azuis como o céu E quentes como o Sol. Assim são os teus olhos. Cabelos cor de girassol Brilham como o Sol E o meu coração palpita, Sempre que os avista. Igual não existe, Semelhante não acredito, Mas numa coisa creio: Os teus olhos fazem derreter O meu coração.
João Ferraz, 9.º C
Poema para a minha Namorada
Nos teus olhos, vejo a doçura E nos meus a tua paixão; És aquela pessoa que Permanece no meu coração. Sabes que o meu coração é teu E do teu não quero abdicar; Sabes que tens no meu Sempre um belo lugar. Nos meus olhos, vejo ternura E nos teus a minha gratidão; Não vejo a hora de poder Dar-te um chi-coração.
Daniel Costa, 9.º A
Poema para uma pessoa muito especial
Esses teus lindos olhos Tanto me encantam E, quando se cruzam com os meus, Fica no ar o mistério. Sobre se são de céu limpo ou de mar calmo, ainda não me resolvi, Mas hei de desvendar tal mistério.
Gabriel Moreira, 9.º A
Poema para uma amiga de infância
Teus olhos de mar São tempestades, Onde gosto de navegar E causam saudades. Teus olhos azuis São como água, Onde tu fluis E vives sem mágoa. Teus olhos celestes São calma e paz, Têm caminhos agrestes Por onde passa este rapaz.
Guilherme Ribeiro, 9.º B
O que dizem os nossos olhos?
Os meus olhos não traduzem A minha verdade; Há muita mágoa e dor Neles que ninguém vê. Os teus olhos dizem Que és feliz, Mas será a tua felicidade Ilusão ou verdade? Os seus olhos mostram Que ela é uma pessoa fria Que não transparece amor, Porque tem medo de cair.
Mariana Botelho, 9.º A
Poema para quatro rapazes cantores
Os teus olhos são como o rio,
Onde posso navegar;
Brilham, têm cores vibrantes
Que me levam até ao mar.
No fundo do mar os teus olhos estão,
Onde o tempo está congelado,
Mas todo o oceano se deslumbra
Com o brilho do teu olhar.
Estou perdida neste olhar
Que tanto me fascina;
Ora me traz amor,
Ou me provoca agonia.
Estou perdida nos teus olhos.
Acreditas nisso?
Não precisas de dizer que me amas,
Pois o teu olhar mostra
Tudo o que eu quero saber.
Matilde Baptista, 9.º B