O que dizem os meus olhos?

Os olhos são o espelho da alma.

Os meus olhos são castanhos, Castanhos como a terra, Terra onde desbota Uma alegria eterna. Os meus olhos são simples Tal como a vida Que nos transmite vários sentimentos: Saudade, tristeza ou alegria. Os meus olhos são o olhar Da rapariga que está a escrever Um poema sobre os seus olhos, Num dia chuvoso que está a ver.

Ana Rita Teixeira, 9.º C

Os meus olhos dizem para correr, Mas, mesmo assim, prefiro comer; Eu, de tanto comer, começo a enjoar, Mas, mesmo assim, prefiro jogar. Os meus olhos dizem para me dedicar, Para o meu futuro desenhar, Uma família criar, Um sonho realizar. Os meus olhos dizem para me concentrar, Mas, mesmo assim, só consigo destabilizar; Eu preciso de acordar, Para a realidade encontrar.

Júnio Rosas, 9.º C

Dos meus olhos, quando caem lágrimas, Sentem-se tristes e abandonados. Eles não se expressam. Guardam dentro deles Um rancor tão forte Que ninguém é capaz de saber O que se passa dentro deles. Quando se apercebem, Estão sós, Como alguém perdido, Numa ilha deserta.

Hugo Cunha, 9.º C

Os meus olhos veem uma vida feliz, Uma vida cheia de alegria, E cheia de amor, Cobertos de ternura. Porém, aos meus olhos Nem sempre aparece Uma vida cinco estrelas. Veem que, por vezes, Tropeçamos em pedras. Olham para quem nos ajuda A levantarmo-nos da queda E para quem não reage. Percebem que devemos ajudar os verdadeiros E não os que não ficam do nosso lado.

Gonçalo Silva, 9.º A

Vejo muita coisa má, Vejo muita coisa boa, Mesmo que esteja na ponta, Mesmo que esteja em Lisboa. Já vi muito amor Esculpido por um escultor, Mas a essas coisas Devemos dar valor. Para finalizar, Quero dizer: − Não se deixem ficar Pelo que os vossos olhos conseguem ver.

Cristiano Carvalho, 9.º B

Os meus olhos são castanhos, Doces como o chocolate; Quando se olha para eles, São lindos como a arte. Os meus olhos são magníficos, Os meus olhos são brilhantes, Os meus olhos brilham, Todos os dias cintilantes. Os meus olhos dizem mais Do que aquilo que vós pensais; São castanhos, Mas nada normais.

Leonor Ribeiro, 9.º C

Os meus olhos são cinzentos, Nos dias chuvosos, Como os meus pensamentos, Em dias nervosos. Os meus olhos são verdes, Tão preciosos como esmeraldas Que, em tempos antigos, Foram guardadas. Os meus olhos são complexos, Mostram o bem ou o mal, Mas também transmitem o reflexo Do meu valor total.

Margarida Ribeiro, 9.º C

Os meus olhos ditam-me um caminho; Parece uma longa caminhada, Mas por ela passo com carinho, Por ela tenho que passar, Para não me meter numa alhada. Os meus olhos brilham com beldade, Pois neles há felicidade. Para ter beldade, É preciso ter humildade, Pois, sem ela, vais ter dificuldade. Os meus olhos são pretos como a escuridão, Mas, neles, não hã maldição; São apenas olhos sonhadores, Com muitos ardores.

Ricardo Ferreira, 9.º C

Os meus olhos ditam o caminho, Para chegar ao topo, Onde eu ando sozinho, Com o meu cavalo galopo. Os meus olhos dizem para eu estudar, Mas, mesmo assim, continuo a jogar; Eu sei que é errado, Porém eu não consigo ficar parado. Os meus olhos dizem Para eu continuar a sonhar E que será muito difícil Para quem tentar Os meus sonhos quebrar.

João Serôdio, 9.º C

Meus olhos gostam de fixar, Mas não de chorar, Gostam de ver, Mas não de sofrer. Olhos meus gostam de sentir Para sorrir, Para na tua alma florir E nunca te mentir. Olhos de dor Não têm cor; Olhos de amor Revelam todo o seu esplendor.

Mariana Sousa, 9.º C

Os meus olhos dizem Que tenho de melhorar, Senão numa aula vão-me castigar; Os meus pais tenho de orgulhar, O meu futuro vou traçar. Os meus olhos dizem para parar, Mas ainda tenho muito que dar, Muita coisa para mostrar; O meu ar vocês vão respirar! Os meus olhos ardem, Quase que deles caem Chamas ardentes Super quentes!

Francisco Guerra, 9.º C

Os olhos são o espelho da nossa alma E a minha está bem clara: Nos meus olhos, veem A felicidade e a honestidade. Posso não estar sempre feliz, Mas nunca paro de sorrir: O meu sorriso representa Tudo que tenho e o que sou. Se eu pudesse pedir um desejo, Eu escolhia ser uma fada; Assim, poderia levar alegria, Mas, como não é possível, Ofereço a minha fiel amizade.

Francisca Sousa, 9.º C

O que dizem os meus olhos? Afirmam um olhar de Deus, Bem parecido com os teus, Um amor do tamanho dos Pirenéus. Olhar herdado dos meus pais, Que são meus principais instrutores, Que deram ao meu olhar certos fatores Tal como um ar misterioso. Os meus olhos são difíceis de interpretar, Pelo que não sou fácil de decifrar, Pois tenho um olhar difícil a valer, E quem os meus olhos tenta ler Vai ficar com a cabeça a arder.

Rodrigo Fernandes, 9.º B

Os meus olhos de criança Levam a esperança De um dia melhor, Sem sofrimento e dor. Os meus olhos castanhos Espelham a minha alma, Têm sentimentos tamanhos E transmitem muita calma. Os meus olhos de luz Que a lágrima conduz, Com alegria e amor, São o condutor.

Tiago Mendonça, 9.º B

Os meus olhos, espelho da minha alma, Revelam muita calma, Sentindo a tranquilidade E, frequentemente, a saudade. As lágrimas podem cair, O mundo pode ruir, A alegria pode desaparecer, Mas a calma, nos meus olhos, vai permanecer. Os meus olhos vão combater, Porém, quando eu despertar, O mundo vai acabar E os meus olhos vão fechar.

Rafael Teixeira, 9.º B

Os meus olhos gritam palavras Que ninguém entende, Pois não condizem Com o que se esconde neles. Os meus olhos traduzem Algo que não demonstro; Não mostro, porque não devo Revelar sentimentos opostos. Os meus olhos salientam O que não quero aceitar; Não aceito que deles saltem Os segredos que pretendo guardar.

Ana Leonor Silva, 9.º B

Os meus olhos carregam

O amor da minha família,

Paz e tranquilidade,

O gosto por viajar

Que é do que mais tenho saudade

E, por falar em saudade,

Tenho uma coisa para gritar,

A falar a verdade, Que é para esta pandemia desaparecer!

Tiago Faria, 9.º B

Os meus olhos transmitem garra Para lutar por um mundo melhor, Pois sou uma criança Que no futuro tem esperança. Os meus olhos transmitem amor Pela minha família A quem quero bem. Os meus olhos transmitem vontade Num certo equilíbrio Para o mundo melhorar. Os meus olhos transmitem paz, Os meus olhos transmitem alegria, Os meus olhos transmitem ânsia Por um mundo sem pandemia.

Rafael Moreira, atual 9.º D

Os meus olhos brilham,

sempre que te vejo;

Os meus olhos não veem

O que tu és por fora,

Alcançam a tua beleza interior.

Eu bem tento desviar o olhar,

mas a tua beleza é tanta

Que não posso parar de olhar.

As pessoas podem dizer

Que tu és feio/a,

Mas os meus olhos só leem

A tua incrível beleza.

A minha pupila dilata

Sempre que te vejo passar,

Porque o teu olhar

Me leva até às nuvens.

Eu sei que tu nem sabes

O que o teu olhar me faz,

Porém, se algum dia leres isto,

Espero que gostes das minha palavras.

Daniela Ferreira, 9.º A

Os meus olhos dizem Que tenho sono, Que estou farta de quarentena, Que quero estar com os meus amigos! Os meus olhos dizem Que, lá fora, o Sol vai e volta, Porque é primavera E eu estou aqui fechada. Dizem que estudar sozinha Não é nada divertido E que quero voltar à Escola, Andar lá fora e sentir mais poesia.

Francisca Pereira, 9.º A

O olhar é o espelho da alma Que, por vezes, entristece, Outras vezes, acalma; Outras vezes, é tão forte Que enriquece. O olhar é comunicação Que chega aos outros, Vinda do coração E agradando a todos. O olhar é um cordão; Tanto nos aperta Como nos joga no chão. Pode ser tão forte Que nos afeta.

Érica Proença, 9.º A

Os meus olhos dizem Que eu tenho de ir Para outro mundo, Tenho de partir, Para não bater no fundo. Os meus olhos dizem Para voar; Embora não consiga, Um tesouro vou achar. Os meus olhos dizem Para me libertar; Não tenho fronteiras, Umas chuteiras vou calçar, Para quebrar as barreiras.

Sandro Assunção, 9.º C